Quer transmitir credibilidade? Fuja desses erros de português!
- 19/03/2021
Existem diversas maneiras de uma marca ou empresa transmitir credibilidade: um bom site, uma boa identidade visual, serviços de qualidade, testemunhos de clientes, entre diversas outras coisas. Mas alguns erros crassos de língua portuguesa podem pôr essa credibilidade em xeque.
Mas ou Mais?
Um dos enganos mais cometidos, e o motivo é o modo como pronunciamos as palavras na maioria das regiões do país. “Mas” tem o mesmo sentido de “porém”. “Mais” é o contrário de “menos”.
Iminente ou Eminente?
Essas palavras têm sonoridade bastante parecida, mas significados muito diferentes. “Iminente” é algo que está prestes a acontecer. “Eminente” tem o sentido de “excelente”, “de qualidade superior”.
Trás ou Traz?
Um macete para nunca mais esquecer a diferença entre essas palavras é pensar que “traz” é uma conjugação do verbo “trazer”, por isso é escrita com “z”. “Trás” tem o sentido de “atrás”, que indica a posição.
Comprimento ou Cumprimento?
“Comprimento” tem a ver com dimensões, tamanho. “Cumprimento” tem tanto o sentido de “saudação” quanto o de “executar algo”: “cumprir a obrigação”.
Ouve ou Houve?
Dois verbos completamente diferentes. “Ouve” vem do verbo “ouvir”; “houve”, de “haver”.
Nada haver ou Nada a ver?
O correto é “nada a ver”. “Haver” significa “existir”, e a expressão “nada haver” não existe. “A ver” tem o sentido de “ter ligação/ter relação”.
Por que ou Porque?
Está perguntando? É separado. Está respondendo? É junto. Simples assim.
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Nada demais ou Nada de mais?
A palavra “demais” significa “em excesso”, e, por isso, pode até parecer que a expressão “nada demais” faça sentido, mas está incorreta. O correto é “nada de mais” - e “de mais”, nesse caso, não indica excesso: indica que não há nada fora do normal. É o mesmo que dizer “nada de importante”, “nada de relevante”.
Descrição ou Discrição?
“Descrição” tem a ver com o detalhamento, a apresentação das características de um objeto, de um sentimento, de uma pessoa, entre outros. “Discrição” se refere à qualidade de “ser discreto”, isto é, “não chamar atenção”.
Por ora ou Por hora?
“Por hora” tem a ver com o intervalo de 1 hora. Por exemplo: “O carro estava a 200 kilômetros por hora”. Já “por ora” tem o sentido de “por enquanto”: “Por ora, não tomaremos nenhuma providência.”
Chego ou Chegado?
As duas formas de particípio existem, mas a explicação é um pouco mais técnica. Os verbos ganhar, gastar, pegar, pagar, salvar, limpar, imprimir, entre inúmeros outros, têm duas formas: regular e irregular.
A forma regular é utilizada acompanhada dos verbos “ter” e “haver”. Por exemplo, “Eu havia pegado a encomenda”. A forma irregular é utilizada com os verbos “ser” e “estar”. Por exemplo: “Fui pego em flagrante”. Por isso, é incorreto dizer, por exemplo:
- “Eu tinha pego o ônibus errado”;
- “Ela tinha impresso o documento ontem”;
- “Ele havia gasto todo o dinheiro”.
A versão correta dessas frases é:
- “Eu tinha pegado o ônibus errado”;
- “Ela tinha imprimido o documento ontem”;
- “Ele havia gastado todo o dinheiro”.
Os verbos “chegar”, “trazer” e “empregar” só podem ser usados no particípio regular:
- “Chegado” (e nunca “chego”)
Exemplo: A mensagem ainda não havia chegado.
- “Trazido” (e nunca “trago”)
Exemplo: O entregador não tinha trazido troco.
- “Empregado”
Exemplo: Nesta obra, foram empregadas várias técnicas diferentes.
Erros são comuns, e todos estão sujeitos a cometê-los. Mas se o seu erro indica que você não se deu nem ao trabalho de conferir e revisar sua escrita, o que isso diz da sua empresa e da sua filosofia de trabalho?
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